ESCM | Eu quero amar, amar perdidamente…a poesia

ESCM | Eu quero amar, amar perdidamente…a poesia

No passado dia 8 de janeiro, o AECM recebeu Estefânia Surreira que chegou com uma missão difícil: cativar os alunos do 7ºano para a leitura em voz alta e, sobretudo, aprender a gostar de ler poesia.  Esta atividade foi organizada pelos professores de Português e de Cresço a Ler.

Todas as turmas deste ano de escolaridade tiveram oportunidade de ouvir a animadora literária e de experimentar várias leituras ora aprendendo a ouvir ora aprendendo a fazer-se ouvir.

Alguns alunos escreveram sobre esta experiência e foram selecionados dois textos para conhecimento da comunidade educativa do nosso agrupamento.

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“Estefânia Surreira «encanta»  alunos da Escola Secundária  do Castêlo da Maia

  A «contadora de histórias» Estefânia Surreira visitou a Escola Secundária do Castêlo da Maia, onde apresentou a atividade «Eu quero amar, amar perdidamente… a poesia!», no dia 8 de janeiro de 2025.

 Durante a palestra, a ex- professora de português e francês, apresentou a obra de Pedro Eiras que comenta a pintura «Reading Aloud» de Joseph Albert Muchamore. Com isto, partilhou a sua opinião em relação a algumas passagens presentes no texto e pediu a opinião dos alunos.

Estefânia Surreira realçou, ainda, a importância da leitura e a postura adequada para uma boa leitura em voz alta. 

Nos últimos minutos, leu à plateia dois poemas «A Mãe Negra» e «A Flor» de José Saramago.

                                                                                              Gustavo Rodriges, nº6 , 7ºI

Lourenço Gomes, nº11,7ºI

Vasco Morais, nº20, 7ºI

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O que aprendemos com a especialista Estefânia Surreira?  Retive alguns ensinamentos.

O texto poético requer várias leituras para retirar todas as suas mensagens.

Interpretar bem o texto poético é ler… e ler …e ler,…e dele retirar diversos sentidos.

Descobrir todas as coisas como seres e objetos… É como mergulhar num rio ou num mar.

É ver, ouvir e sentir.

É viajar no tempo ou viajar em silêncio com as palavras. 

Quando lemos em voz alta, precisamos de alguém que nos oiça, ou até ouvir-nos a nós próprios. E a nossa voz tem de voar e nunca cair. 

Respirar! Respirar! Precisamos de respirar para nos relaxarmos. 

A nossa vida é muito agitada, não temos tempo para pensar na respiração.

Do corpo nasce a palavra!

Há que pensar na nossa estrutura e agarrar-nos ao chão. Ser expressivo, sentir! Sentir! Pensar em nós da cabeça aos pés…para sentir a poesia. E assim, partilhamos algo tão precioso enquanto lemos.

 

Estou bem mais preparada para entender e amar a poesia!

Ana Paula, nº2, 7ºH

(lido no final da sessão)

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